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5.2.08

Carnaval no sertão ...

Como todo mundo sabe, aqui no Brasil, tudo só começa a funcionar de verdade após o carnaval. Até o dia 6 de fevereiro, quarta feira de cinzas, a folia acontece por toda parte do país, ou por quase todo o pais ... e em todos os lugares existem duas turmas, aquela que adoooooora o carnaval e aproveita para se acabar em festa, em samba, em frevo, e até em forró ... e tem aquela que prefere aproveitar o feriadão para descansar, conhecer novos lugares, se reunir com amigos, enfim relaxar ... Aqui no Rio Grande do Norte, a maioria das pessoas de desloca para as praias do litoral sul ou norte, ou então para as festas no interior do estado, o que acaba sempre causando congestionamento nas principais estradas da região. Na capital, Natal, não existe muita tradição no carnaval, uma vez que o principal evento deste tipo acaba sendo o Carnatal, o maior "carnaval fora de época" do país, que acontece no mês de dezembro.

Como eu faço parte daquela turma que foge da bagunça do carnaval, aproveitei para conhecer uma região bastante interessante e diferente do resto do Brasil, o sertão Nordestino, com suas peculiaridades, arqueologia, sua culinária, suas belas paisagens formadas pela caatinga e seus costumes. Começamos pela cidade de Caicó (http://www.roteiroserido.com.br/serido/cidades/caico-7), muito conhecida como capital da região do Seridó, pelos seus bordados manuais, sua culinária feita com carne-de-sol e os queijos de manteiga e coalho. Logo que chegamos nos deparamos com uma praça curiosa, que ficamos sabendo mais tarde que é conhecida como a "praça de alimentação da cidade" . Formada por dezena de traillers espalhados por todos os lados da praça com uma super estrutura, todos com antenas parabólicas e no centro da praça ficam todas as mesas onde se todos reúnem para tomar uma cervejinha e saborear sanduíches, espetinhos e petiscos. Mas, a maior surpresa para nós, foi um lugar batizado como a "Ilha de Santana", isso mesmo, uma gigantesca ilha (no meio do sertão) que a prefeitura construiu para a realização de grandes eventos como o carnaval e a tradicional festa de Santana, a padroeira da cidade. Tudo muito limpo e organizado, desde as barracas até os sanitários, camarotes, ambulâncias e muito policiamento, o que se torna essencial nesses eventos deste porte onde há muita gente e um consumo de álcool, às vezes em excesso. O carnaval de Caicó é conhecido como um dos maiores carnavais do interior do estado.

PARTE 1 - CAICÓ/RN

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As barracas super organizadas da Ilha de Santana

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PARTE 2 - SERTÃO DA PARAÍBA

No dia seguinte deixamos Caicó e partimos rumo a Paraíba, passando por diversas cidades do estado, como Pombal, Patos, com destino a Praça do Meio do Mundo, que diziam os povos antigos ser ali a divisão do mundo. De lá parte a estrada que leva ao município de Cabaceiras, de onde seguimos para a cidade de Boa Vista, com destino ao Hotel Fazenda Pai Mateus (http://www.paimateus.com.br/) distante há 20 km por estrada de terra, bem próximo ao lajedo de Pai Mateus. Essa região toda semi-árida tem a presença em sua maior parte da vegetação conhecida como caatinga, com arbustos sem folhas ou com poucas folhas e muitos cactus. No idioma tupi, Caatinga quer dizer Mata Branca, referência à vegetação sem folhas que predomina durante a época de seca. Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas, o solo fica forrado de pequenas plantas e a fauna volta a engordar. Outra característica da região é o solo arenoso e repleto de pedras, além do clima quente na maior parte do ano.

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O hotel tem excelentes acomodações, além de um atendimento bastante hospitaleiro.
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O lajedo de Pai Mateus é uma elevação rochosa de 1,5 km², no formato de um "prato de sopa" invertido, sobre a qual estão dispostos mais de 100 imensos blocos arredondados de granito, formando uma das paisagens mais inusitadas e belas da região do cariri Paraibano. Vejam só essa foto panoramica que eu tirei lá de cima ...

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Uma de suas pedras mais conhecidas é essa com o formato de uma capacete, dependendo do angulo que for vista ...
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Dependendo da luminosidade e da posição do sol, devido ao material orgânico depositado sob as pedras, elas adquirem diferentes colorações, ficando bem alaranjadas ao cair do sol, no fim da tarde.
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Ainda a Pedra do capacete vista pelo outro lado

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Olha só o tamanho dessas pedras, só vendo mesmo para acreditar !!!!

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Essa foi uma das experiências mais fantásticas que aconteceram lá no lajedo. Acompanhados o tempo todo pelo guia local Ribamar oferecido pelo hotel, que nos mostrou vários segredos e histórias da região. Ao deitar nessa pedra arredondada de costa e de olhos fechados, quando abrimos os olhos temos uma visão simplesmente fantástica, do mundo literalmente de cabeça para baixo. Nossa visão de transforma numa espécie de lente grande angular olho de peixe, e podemos enxergar quase que 360 graus e tudo arredondado, é muito interessante, a gente não acredita e não quer mais parar de olhar!!!! IMPERDÌVEL!!!!!!

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A "Saca de Lã" é uma obra de arte produzida pela natureza. São vários blocos dispostos um em cima do outro de uma maneira que chega a deixar dúvidas se não houve ali à mão humana. Como se não bastasse, no alto do conjunto formado por pedras retangulares uma bola de granito desafia quem se atreve a explicar a obra. Um belíssimo lago é formado ao redor da Pedra na época das chuvas.

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Um pouco da caatinga

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e no meio de tanta seca, um pequeno oásis que mais parece um espelho ...

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e ainda encontramos vários animais da região como lagartos, sapos, preás, muitas aves e ovinos. Dizem que vive na Caatinga a ave com maior risco de extinção no Brasil, a ararinha-azul , da qual só se encontrou um único macho na natureza (mas nós não tivemos a sorte de encontrá-la). Vejam só esse galinho de campina, que veio tomar café da manhã conosco ...

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Olha ele aí comendo o bolo no prato e ainda fazendo pose para a foto ...

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Uma preá ...

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e alguns dos muitos bodes e cabras, e ovelhas que encontramos pelo caminho ...

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Algumas casas típicas do município de Cabaceiras, que por causa da sua arquitetuta serviu de cenário para o filme O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, baseado na obra escrita pelo escritor paraibano Ariano Suassuna (http://www.arianosuassuna.com.br/arianosuassuna.html)

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Em Ingá, a aproximadamente 80 quilômetros de João Pessoa, encontramos as famosas inscrições existentes em um conjunto de pedras que remontam à pré-história. Conhecidas como Itaquatiaras de Ingá ou "Pedra do Ingá", formam um dos maiores monumentos arqueológicos da região nordestina. Formada por um conjunto de pedras repletas de inscrições esculpidas com várias figuras, que representam pássaros, frutas tropicais, répteis, figuras humanas, constelações diversas(!) e até a Via Láctea (!!), através de pequenos pontos e desenhos geométricos. Alguns falam que as inscrições são de autoria de fenícios, outros acham que são gregos, incas, astecas, ou mesmo de indíos que ali habitaram ...

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Estudos realizados confirmaram que as inscrições foram feitas há mais de 6.000 anos. Nos blocos de pedra A visita é aberta ao público e gratuita. No local também há um pequeno museu com histórias e até pedaços de ossos de animais pré-históricos que viveram naquela região, como a Preguiça Gigante.
Para saber mais acesse o link abaixo

http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=5195&Itemid=44

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Até a próxima aventura!!!!

Erika Lais

3 comentários:

Armin de Fiesta disse...

I love these photos Erika! I like the landscapes!

Unknown disse...

Olá Erika, parabéns pela belas fotos!
Estava pesquisando sobre a pedra do Ingá e achei o seu photoblog.
Está muito legal. Belas fotos e um texto nota 10.
abçs.
Sérgio

Anônimo disse...

Em dezembro/08 estarei neste lugar. Parabéns pelas fotos e obrigado pelas dicas.

Sds.
Marcos

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